Pois é, agora essa história mudou. A nova abordagem, fala de comportamento não mais da geração, mas sim da sociedade como um todo. E que, o comportamento adotado, é uma resposta da sociedade para o momento em que vivem. E, por serem mais novos, terem menos repertório e menor resistência, um grupo da sociedade (aí sim a geração) são os “early adopters” deste comportamento que acabará se disseminando, pela sociedade em geral, conforme for vencendo as resistências.E, dentro desta abordagem os Millenials são os “early adopters” reagindo a uma tendência da sociedade, que está sendo chamada de Mundo VUCA. Essa palavra é um acrônimo para descrever as características marcantes que o mundo está vivendo nesse momento: Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity. Esse termo, começou a ser usado, ainda nos anos 90, pelo o U.S. Army War College, para explicar o mundo Pós Guerra Fria.Traduzindo, vivemos hoje, em um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo. Volátil, porque a velocidade das mudanças é cada vez maior; Incerto, porque por mais informações que a gente tenha, nem sempre elas podem nos ajudar a prever o futuro; Complexo, porque cada vez existe mais conectividade e interdependência e o número de variáveis dentro de uma análise de risco e tomada de decisões aumentam exponencialmente; e finalmente ambíguo, porque devido ao aumento da complexidade, as análises ficam cada vez mais subjetivas.
E como as empresas se desenvolvem nesse ambiente? O que muda?
Vamos usar como exemplo, uma empresa que fabrique lentes de grau para óculos. Como costumam pensar seus executivos? Normalmente, trabalham com tendências e projeções. Buscam dados que possam balizar suas decisões, como quais tipos de doença tem afetado mais a visão, novas tecnologias para a lente não quebrar nem riscar, formas de fazer as lentes mais finas, mais leves, novos ângulos de corte, enfim, existem uma série de fatores que podem ser analisados, para se criar um cenário e se traçar uma estratégia e um planejamento para alcança-la. Usam uma série de ferramentas, analises swots e buscam o sucesso, evitando qualquer tipo de falha.Só que no Mundo VUCA, aparecem 4 meninos estudantes, que criaram uma startup no fundo de casa e desenvolveram um colírio especial, que ao pingar nos olhos, corrige por uma determinada quantidade de tempo a imperfeição ocular. Como reagir a isso? Como criar um novo planejamento? Quais dados usar?Nesse novo mundo, os conceitos de administração tradicionais são suplantados pela velocidade. É muito mais importante ter velocidade de decisão e reação, do que ter um excelente planejamento, porque os cenários mudam muito rápido e de formas inesperadas.Dentro dessa visão, é importante testar rápido, para falhar rápido e aprender com o processo. A falha, não é mais estigmatizada e passa a ser parte de um processo de melhoramento contínuo, onde se tenta minimizar os custos da prototipação, para poder testar cada vez mais antes de criar tração e ganhar mercado, aí sim, investindo valores significantes.Essa nova forma de pensar e desenvolver negócios, chamada de Lean Startup, tem impactado também a forma como a educação empreendedora se coloca, ganhando cada vez mais força o “Learn by doing”, ou seja, aprenda fazendo, método este, também alinhado ao Design Thinking. Mas educação empreendedora merece um artigo só para ela, por enquanto fica a dica: Faça – Aprenda – Construa
Facebook-f
Twitter
Pinterest
Posts Relacionados
Categorias
-
Africa
-
Antarctica
-
Asia
-
Australia
-
Caribbean
-
Central America
-
Europe
-
Middle East
-
North America
-
South America
Novidades
Have you any project in your mind ? Let’s talk now
Hire now
Contact info