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O LEÃO NA SELVA

Quando eu comecei a dar palestras sobre empreendedorismo, o assunto era muito pouco conhecido e minha experiência era bem limitada. Tive uma carreira que ascendeu muito rápida no movimento de jovens empresários e aos 20 anos já estava viajando, montando grupos de empreendedores e liderando um movimento. Para criar conexão com o público, comecei no ínicio das minhas palestras a contar uma historinha que eu ouvia desde pequena o meu pai contar. Era a história do Leão Na Selva.Meu pai, sujeito empreendedor, que não teve outra alternativa na vida a não ser se virar, foi e é o meu maior modelo de empreendedor. De família migrante de Minas Gerais, mais velho de 4 filhos, devido a enfermidade do meu avô teve que começar a ralar cedo pra ajudar a família.Foi vendedor de livro, foi da “Home Familly”, montou uma escola de aulas particulares e virou corretor de imóveis. Carreira na qual se dedicou por algumas decádas e pode, prover aos filhos, a melhor educação e cultura que ele pode sonhar. Nos inícios dos Anos 80, a região da Praia Grande no Litoral Sul Paulista, estava enfrentando um grande boom imobiliário e meu pai foi pra lá logo no início da carreira. Vida de corretor não é fácil, trabalha sábado, domingo… E logo, meu pai comprou um apartamento de 1 dormitório, sala e cozinha na Praia Grande, para a gente poder acompanhá-lo na cidade durante seus finais de semana de trabalho. O que como criança, eu adorava, pois ia pra praia todo o final de semana. Mas tinha uma coisa muita chata: por volta do meio-dia, quando a praia estava cheia de gente, a mamãe nos fazia voltar, pois tinha que dar almoço para o meu pai. Os pais dos meus amigos estavam todos na praia e eu não conseguia entender isso. E, para uma criança dos seus 5/6 anos, ele explicava com a historinha…

Era uma vez um Leão…

Esse leão morava no zoológico. Ele vivia com a sua família e mais ninguém. Ele tinha uma jaula grande, ao ar livre. Tinha pedras e um laguinho. Tinha umas árvores e uma espécie de toca ou caverna, onde eles podiam se abrigar do sol e da chuva. Ele estava sempre esbelto. A comida dele e da família era balanceada, definida por especialistas e sempre servida na hora certa. Se ficasse doente ou se machucasse, logo um veterinário estaria cuidando dele ou de sua família. Eles viviam seguros e protegidos. A vida deles poderia ser perfeita, mas não era. Pois todo o dia que ele acordava, ele só tinha aquela jaula pra viver.

Era uma vez, um outro Leão.

Esse Leão morava na Selva. Ele vivia com sua família, com outros leões e com diversos outros animais na Savana. Ele precisava caçar pra comer. Ele precisava buscar abrigos para sua família e nem sempre essa era uma tarefa simples; as vezes precisava lutar para defender seu território. Se se ferisse, contava apenas com o tempo e a natureza para sobreviver. Não era uma vida fácil, tão pouco segura. Mas ele acordava todo o dia com uma certeza: ele e sua família tinham a Selva inteira para explorar.Eu cresci no modelo da Selva. Não é um modelo fácil para se viver e isso causou algumas dificuldades para mim. Os poucos empregos formais que tive, sempre tiverem que vir carregados de autonomia, pois a liberdade é pra mim um valor vital. Meu primeiro casamento, com um rapaz criado no modelo zoológico foi então um fracasso total. Mas meu caráter empreendedor foi formado já no berçario, o que desenvolvi, ao longo dos anos, dos estudos e das experiências, foram apenas mais habilidades. Hoje, por conta do lado acadêmico, tenho que por o pé na jaula e confesso que, embora seja desconfortável, consigo me adaptar. Já sou uma leoa cansada, que conheceu e passeou muito na selva. Tenho uma grande habilidade de adaptação.

Mas e quando acontece o contrário? Quando o Leão já velho e cansado é expulso da jaula, sem nem ter aprendido a caçar? Como sobrevive?

Confesso que esse assunto, tem sido o mais questionado para mim nos últimos meses. Infelizmente a crise que tomou o nosso país, expulsou muitos leões da jaula. Muitas empresas, vendo o horizonte que se desenhava, fizeram cortes drásticos preventivamente. Muitas hoje, fazem cortes na carne e tantas outras, não estão sobrevivendo. São milhares e milhares de pessoas perdendo os seus empregos, sem ter nenhuma perspectiva de uma rápida recolocação no mercado. Tanto jovens como experientes, com qualificação ou sem qualificação, com pouca ou muita experiência; essa crise não fez distinção.Tenho acompanhado com tristeza, o sofrimento de pessoas que estão sendo obrigadas a passar por verdadeiras transformações. E, acredito que pisar na Selva pode ser assustador. Mas, com um pouquinho de atenção, cuidado e resignação, quando você conseguir levantar o olhar para o horizonte, vai se apaixonar pelas paisagem e pelas possibilidades. Eu vou dividir com vocês a história de duas mulheres fantásticas. Elas perderam seus empregos. Elas se perderam e estão se encontrando.Eu conheci a Rejane em um curso de teatro. Ela estava a procura de melhorar sua habilidade de comunicação. Advogada, com cursos internacionais no currículo, tinha acabado de perder o seu emprego numa das maiores empresas brasileiras, a qual tinha muito orgulho de trabalhar. Para ela, perder a posição, além de ser o abalo da sua auto-estima profissional e pessoal, era perder também o sobrenome. Precisava desesperadamente encontrar uma colocação em outra empresa que pudesse lhe dar um sobrenome. O curso de teatro acabou rapidamente, pois era um intensivo e meu contato com ela foi breve. Passou 2 meses e recebi um telefonema de Rejane, dizendo que estava buscando outros caminhos temporários e seu poderia ajudá-la com meus conhecimentos em empreendedorismo. Saímos para almoçar e ela contou um pouco acanhada que estava aproveitando umas oportunidades que apareceram e que estava fazendo brigadeiros. Se lembrou que além de empreendedora, fiz um MBA em Gestão de Mercado de Luxo e me disse: Se eu tenho que fazer brigadeiros agora, quero fazer os melhores brigadeiros gourmet que existe e me entregou uma caixa com uma variedade enorme de brigadeiros para que eu degustasse. Dei algumas dicas para a abertura do negócio, estratégia de vendas e precificação, recomendei alguns cursos de capacitação e fiquei com a dura tarefa de degustar a caixa inteira de brigadeiros e dar um feedback.A tarefa foi mais dura do que eu imaginava. Os brigadeiros estavam gostosos, mas nem de longe eram os melhores brigadeiros que comi na vida. As embalagens e a apresentação dos produtos estavam simplórias, para quem almejava um mercado gourmet. Fiquei morrendo de medo de quebrar a sua recém colada auto-estima, mas era necessário dar um feedback verdadeiro. Me coloquei ao lado dela e passei a convidá-la para eventos e palestras que eu promovia. Foram mais 2 meses e a evolução foi absurda! Sua caixa seguinte de degustação foi de comer rezando! Seus produtos estão cada dia melhores e hoje, sou sua cliente. E, aos poucos, a Rejane está montando sua clientela. Voltar a trabalhar como advogada, ainda é uma possibilidade, mas não tem mais urgência e nem compromisso.Um dos convites que fiz a Rejane, foi para assistir a palestra da Claudia Giudice. A Claudia é uma mulher de se tirar o chapéu. Jornalista, foram 23 anos trabalhando na editora Abril. Era Superintendente. Mulher poderosa. Mas não viu o Tsunami se aproximando e perdeu o chão quando foi demitida no grande corte que a companhia fez em 2014. Ela desabou. Teve grande dificuldades em transformar seu Plano “B” (sim, ela tinha um plano B!) em plano “A”. Hoje, sua Pousada na Bahia, vive lotada e os negócios evoluindo. Seu Plano B, hoje é continuar fazendo algo que ama, que é escrever. Seu escritório é a praia ou a cozinha da Pousada. Ela lançou o livro: “Vida Sem Crachá”, onde com simplicidade e honestidade, divide em suas páginas, todo esse momento de transformação pelo qual vive. É uma história fantástica que inspirou a Rejane a mudar sua atitude em relação ao seu trabalho: ela não está fazendo doces, ela é uma doceira.A história da Claudia pode ajudar muitas pessoas ainda. Além do livro, que eu já dei um exemplar para algumas pessoas, ela divide muitas histórias pelo seu blog que virou site. Tem o mesmo nome (www.vidasemcracha.com.br) e pode servir de inspiração, para tantas e tantas pessoas, que hoje se assustam nesse momento de recomeço.Assim como essas mulheres, sejam como a Fênix, que após morrer, sendo consumida pelas chamas, era capaz de ressurgir das cinzas. E como um pássaro, lá do alto, você vai ver que a Selva é apaixonante.

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ESSE TAL DE MUNDO VUCA

Pois é, agora essa história mudou. A nova abordagem, fala de comportamento não mais da geração, mas sim da sociedade como um todo. E que, o comportamento adotado, é uma resposta da sociedade para o momento em que vivem. E, por serem mais novos, terem menos repertório e menor resistência, um grupo da sociedade (aí sim a geração) são os “early adopters” deste comportamento que acabará se disseminando, pela sociedade em geral, conforme for vencendo as resistências.E, dentro desta abordagem os Millenials são os “early adopters” reagindo a uma tendência da sociedade, que está sendo chamada de Mundo VUCA. Essa palavra é um acrônimo para descrever as características marcantes que o mundo está vivendo nesse momento: Volatility, Uncertainty, Complexity e Ambiguity. Esse termo, começou a ser usado, ainda nos anos 90, pelo o U.S. Army War College, para explicar o mundo Pós Guerra Fria.Traduzindo, vivemos hoje, em um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo. Volátil, porque a velocidade das mudanças é cada vez maior; Incerto, porque por mais informações que a gente tenha, nem sempre elas podem nos ajudar a prever o futuro; Complexo, porque cada vez existe mais conectividade e interdependência e o número de variáveis dentro de uma análise de risco e tomada de decisões aumentam exponencialmente; e finalmente ambíguo, porque devido ao aumento da complexidade, as análises ficam cada vez mais subjetivas.

E como as empresas se desenvolvem nesse ambiente? O que muda?

Vamos usar como exemplo, uma empresa que fabrique lentes de grau para óculos. Como costumam pensar seus executivos? Normalmente, trabalham com tendências e projeções. Buscam dados que possam balizar suas decisões, como quais tipos de doença tem afetado mais a visão, novas tecnologias para a lente não quebrar nem riscar, formas de fazer as lentes mais finas, mais leves, novos ângulos de corte, enfim, existem uma série de fatores que podem ser analisados, para se criar um cenário e se traçar uma estratégia e um planejamento para alcança-la. Usam uma série de ferramentas, analises swots e buscam o sucesso, evitando qualquer tipo de falha.Só que no Mundo VUCA, aparecem 4 meninos estudantes, que criaram uma startup no fundo de casa e desenvolveram um colírio especial, que ao pingar nos olhos, corrige por uma determinada quantidade de tempo a imperfeição ocular. Como reagir a isso? Como criar um novo planejamento? Quais dados usar?Nesse novo mundo, os conceitos de administração tradicionais são suplantados pela velocidade. É muito mais importante ter velocidade de decisão e reação, do que ter um excelente planejamento, porque os cenários mudam muito rápido e de formas inesperadas.Dentro dessa visão, é importante testar rápido, para falhar rápido e aprender com o processo. A falha, não é mais estigmatizada e passa a ser parte de um processo de melhoramento contínuo, onde se tenta minimizar os custos da prototipação, para poder testar cada vez mais antes de criar tração e ganhar mercado, aí sim, investindo valores significantes.Essa nova forma de pensar e desenvolver negócios, chamada de Lean Startup, tem impactado também a forma como a educação empreendedora se coloca, ganhando cada vez mais força o “Learn by doing”, ou seja, aprenda fazendo, método este, também alinhado ao Design Thinking. Mas educação empreendedora merece um artigo só para ela, por enquanto fica a dica: Faça – Aprenda – Construa

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EMPRESÁRIO OU EMPREENDEDOR?

Quando decidi escrever alguns temas relacionados a empreendedorismo, meu principal objeto de estudo, fiquei por algum tempo me perguntando por onde começar e, não tenho dúvidas, que a melhor forma é alinhando a linguagem.Tenho visto constantemente a mídia e as pessoas em geral, usarem sem critérios de diferenciação as palavras empreendedor e empresário, como se um fosse o estágio do outro. Como se empreendedor fosse o aprendiz de empresário, tipo, se o “cara” está começando, é empreendedor, se está estabelecido é empresário.Algumas observações do que encontramos na mídia:

– Se é corrupto, é empresário;

– Se é especulador, é empresário;

– Se é inovador, é empreendedor;

– Se a grana tá curta, é empreendedor;

– Se recebeu investimento de fundos, é empreendedor;

– Se o dinheiro veio do BNDS, é empresário, etc.

De alguma forma, o empresário carrega uma visão negativa ao negócio, enquanto o empreendedor, sempre traz uma abordagem mais positiva.Numa busca rápida ao Dicionário Michaelis, os verbetes encontrados, não ficam longe disso:empresário em.pre.sá.rio adj (empresa+ário) V empresarial. sm 1 Pessoa que se estabelece com uma empresa ou indústria, tomando a seu cargo a execução de um trabalho. 2 Pessoa que, objetivando lucro, investe capital na realização de espetáculos artísticos, esportivos etc.empreendedor em.pre.en.de.dor adj (empreender+dor2) 1 Que empreende. 2 Que se aventura à realização de coisas difíceis ou fora do comum; ativo, arrojado. sm 1 Aquele que empreende. 2 Aquele que toma a seu cargo uma empresa.Como esse texto não pretende ser nenhum artigo acadêmico, me permito aqui, deixar os verbetes de lado e fazer uma interpretação filosófica dos termos baseada na minha experiência e sensibilidade de 20 anos de convivência com empreendedores e empresários, onde em minhas primeiras palestras, ainda na virada do século, via a necessidade de explicar o termo para me fazer ser entendida.Uma vez, não me recordo a data ao certo, mas acredito que era em 2.004, tive a oportunidade de assistir aqui no Brasil, uma palestra da Anita Roddick. Para quem não conhece, Anita era uma mulher a frente de seu tempo. Inglesa, foi fundadora da The Body Shop, primeira marca de cosméticos a pensar em impacto ambiental e com isso quebrar paradigmas. Nessa palestra, ela, uma empresária muito bem estabelecida, com diversos prêmios e reconhecimentos mundiais, se auto-denominou empreendedora e usou uma definição para o termo, que passou a nortear a minha vida e meus estudos: “A diferença entre os empreendedores e os loucos, é que os empreendedores conseguem comunicar com paixão a sua loucura.”Perceba, que nessa frase, não tem os verbos fazer ou realizar, mas sim o comunicar. O substantivo, tão pouco é empresa, negócio, projeto ou dinheiro, mas loucura e o adjetivo, passa longe da eficiência, rapidez ou qualidade, pois é a paixão.Para ela, ser empreendedor, não é montar um negócio, que possa escalonar e gerar lucros astronômicos. Para ela, empreender é conduzir pessoas a fazerem algo impensado, é influenciar, é liderar.Foi em meados de 2.004 também, que tive a oportunidade de ler pela primeira vez o, na época recém-lançado, Best-Seller O Monge e o Executivo, de James Hunter. Acabei de relê-lo, junto com os outros 2 livros dessa trilogia, presente que ganhei de um querido jovem empreendedor que apoio e, é impossível não traçar um paralelo entre o Empreendedor de Anita e os ensinamentos de Hunter sobre liderança servidora;Para Hunter, liderança é definida pela habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir objetivos comuns, inspirando confiança por meio da força do caráter.Nesse mesmo texto, ele faz um contraponto entre o líder e o gerente: “Planejamento, orçamento, organização, solução de problemas, controle, manutenção da ordem, desenvolvimento de estratégias e varias outras coisas – gerência é o que fazemos, liderança é quem somos.”Passada, já mais de uma década, continuo me apoiando nessas referências e, por isso, as tomo emprestadas na diferenciação da figura de Empresário e Empreendedor, comparando o primeiro a figura do gerente de Hunter, uma pessoa voltada a gestão, aos assets, aos resultados. Uma pessoa de grandes qualidades técnicas e com certeza comprometido com a empresa e o seu desenvolvimento. O Empreendedor, comparo ao líder, ao influenciador, que irá comandar o time pela confiança que é creditada a ele.Dentro dessa minha visão, os papéis podem se somar. Um Empresário, pode ou não ser também Empreendedor, trazendo uma gestão mais humanizada e buscando inovações para o desenvolvimento de seu mercado. O Empreendedor, da mesma forma, pode usar sua liderança e “loucura”, para construir seu próprio negócio, ou empreender em outras empresas, causas ou associações.Para terminar, sintetizo parafraseando Hunter:Empresário é o que fazemos, Empreendedores é o que somos.

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EMPREENDER POR NECESSIDADE X OPORTUNIDADE

Maecenas scelerisque risus ac sapien semper, pharetra maximus erat sollicitudin. Nullam ullamcorper risus tempor diam dictum laoreet. Nulla ac blandit tortor. Duis in diam in tellus fermentum feugiat. Mauris at tellus nec tortor tincidunt rutrum. Phasellus in risus lacinia, viverra est a, pretium ante. Quisque diam risus, consectetur ut varius sit amet, pharetra sit amet mauris. Integer rhoncus odio sit amet nunc hendrerit tristique.Em sua estréia no GEM 2000, o Brasil despontou como o país mais empreendedor de todos, desbancando inclusive os Estados Unidos. No Brasil, 1 em cada 8 adultos estava iniciando um novo negócio. Em comparação, nos Estados Unidos, 1 em cada 10 adultos estava iniciando um empreendimento, 1 em 12 na Austrália, 1 em 25 na Alemanha, 1 em 33 no Reino Unido, 1 em 50 na Finlândia e Suécia, e 1 em 100 adultos na Irlanda e no Japão.Considera-se empreendedorismo para o GEM: Qualquer tentativa de criação de um novo negócio ou novo empreendimento, como, por exemplo, uma atividade autônoma, uma nova empresa, ou a expansão de um empreendimento existente, por um indivíduo, grupos de indivíduos ou por empresas já estabelecidas.Embora, aparentemente, pudessem pensar que fizeram uma boa estreia, o relatório ao aprofundar as motivações desses empreendimentos, se deparou com a difícil realidade de nosso país. E explicitou em seu texto:” (…) Pode-se dizer que, no Brasil, o potencial de empreendedorismo é elevado, mas as condições de concretizá-lo ou mantê-lo são relativamente muito baixas.(…) Fica aparente, no caso brasileiro, que a atividade empreendedora representa, em muitos casos, uma estratégia de sobrevivência, mais do que uma opção de vida. Embora contribua para atenuar a pressão social, gerando renda e emprego, não é o tipo de atividade que transportará o país pelos caminhos da nova economia.(…) Necessitam ser construídos modelos alternativos que avaliem o papel do empreendedorismo no crescimento econômico para países com condições econômicas especiais, como os cinco países citados, incluindo o Brasil.(…)”Diante desses fatos, a pesquisa alterou sua metodologia e nos anos subsequentes, até hoje, passou a acrescentar entre seus dados analíticos o fator motivacional do empreendimento, classificando-os em empreendimentos por necessidade e empreendimentos por oportunidade.Sendo assim, em 2001, o Brasil apresentou a terceira maior taxa de empreendedores motivados por necessidade, 40%, ficando atrás apenas de India e México.Mas o que isso implica?Quando empreendemos por Oportunidade, significa que nos preparamos para aproveitar uma oportunidade de mercado. É uma ação voluntária e planejada. As pesquisas indicam que esse empreendedor tem um maior nível de escolaridade, as empresas recebem maiores aportes financeiros (investimentos), o acesso a tecnologia é facilitado e a expectativa deles de crescimento é maior. Essas empresas provavelmente irão causar maiores impactos na economia, abrindo novas vagas de trabalho e contribuindo para a geração de emprego e renda.Quando empreendemos por Necessidade, significa que precisamos a qualquer custo desenvolver uma atividade que produza um rendimento, por não encontrar opções melhores no mercado de trabalho. Esse empreendedor não se prepara, não se capacita, não tem capital, nem tempo para se planejar. Seu acesso a tecnologia é baixo, sua expectativa de gerar emprego é praticamente nula e pode abandonar a empresa no momento em que conseguir uma colocação no mercado formal de trabalho. Mas, ainda assim, ele precisa sobreviver.Essa distinção de Necessidade e Oportunidade estabelecida pelo GEM, tem um papel muito maior do que o impacto econômico desses empreendimentos. Esses dados, são extremamente relevantes para a definição de políticas públicas para o incentivo ao empreendedorismo.Se por um lado, empreendedores por oportunidade precisam de uma economia confiável para buscar investidores e capital estrangeiro, por outro, os empreendedores por necessidade precisam do apoio e educação providos pelo SEBRAE e outras entidades.Mas todos nós empreendedores brasileiros, seja por qual motivação for, precisamos de um país ao qual possamos confiar. Precisamos de uma política tributária justa, pois não podemos mais ficar a mercê de governos que aumentam impostos na calada da noite, para custear sua falta de competência administrativa. Precisamos de uma economia sólida, que não seja engolida pela corrupção dos poderes decadentes da nossa republica. Precisamos de um Estado, que pare de criar dificuldades para vender facilidades.Nós, empreendedores brasileiros, precisamos de uma única coisa: Que parem de nos explorar e nos deixem empreender em paz!

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O QUE É TRABALHO PARA VOCÊ?

Imagino que esse período, não seja só para mim, um momento de reflexão e definição de novos objetivos de metas. E, não dá, para fazermos isso, sem pensarmos também em nossa carreira.
E é mais comum ainda, confundirmos quem somos, com o que fazemos.
“ Quem é a Alessandra? Ah, ela é a Gestora do Business HUB da FAAP, ela é vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo, ela é empreendedora…”
Se o que fazemos, por muitas vezes, nos define, fica a pergunta do título: O que é trabalho para você?

  • Segundo o Livro Business Model You, podemos listar 4 tipos de trabalho:
  • 1) Trabalho como Emprego:

Significa trabalhar pelo holerit. Cumprir sua função, no horário estabelecido, sem muito envolvimento pessoal, sem responsabilidades com a empresa / trabalho fora do horário do expediente.Fazemos o que tem que ser feito e pronto.Ter um emprego pode ser muito benéfico, pois o dinheiro que você recebe por ele, é importante para desenvolver outras áreas da sua vida, que te dêem satisfação.

  • 2)Trabalho como Carreira:

O trabalho como carreira é motivado pelo desejo de sucesso, conquista e posições. A visão carreirista do trabalho, não é só passionalmente vinculada ao trabalho em si, mas sim, ao feedback pela sua performance e competência. Para o carreirista, o trabalho é um meio para criar, expressar, provar e glorificar o indivíduo e, por isso mesmo, pode ser uma fonte importante de preenchimento e realização.

  • 3) Trabalho como “Chamado” (Vocação):

A palavra “chamado” deriva da ideia de que alguém foi “chamado a” fazer certo tipo de trabalho; seja pela sociedade, por Deus, internamente, por uma vocação natural, um dom. É um trabalho feito com certa obrigação pessoal, senso de dever, de destino

  • 4) Trabalho como Realização:

Trabalho como realização pode ser definido por uma abordagem altamente interessada no trabalho, mas sem o peso e a opressão do “chamado”. As pessoas que buscam o trabalho por realização, podem ter carreiras pouco convencionais, onde privilegiam seus interesses pessoais sobre recompensa financeira, recompensas, status, reconhecimento, prestígio… esse tipo de trabalho pode trazer muito sentido para a vida de uma pessoa.É preciso esclarecer, que na maioria das vezes, o trabalho de uma pessoa pode ser resultado da combinação de vários tipos. Essas categorias, servem para demonstrar o quanto o trabalho pode ou não trazer significado para as nossas vidas.As pessoas que vêm o trabalho mais como emprego, provavelmente encontram mais sentido em outras áreas da vida, como a família, religião, hobbies, ou outras atividades. Os carreiristas, podem muitas vezes, investir muito tempo de sua vida, focada no trabalho e sacrificar família, saúde, vida social, em busca de mais prestigio, riqueza e reconhecimentoOs “Chamados”, podem experienciar grande realização espiritual, ou ao contrário, sofrer grandes privações e necessidades (posso exemplificar através de tantos artistas que não foram compreendidos, ou missionários). Os que trabalham por realização podem encontrar muito sentido para a vida através do trabalho, espero que, sem sacrificar outros aspectos, pois esse é o meu caso.

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MINDSET

Bom, sou acadêmica, empreendedora e não me cabe aqui entrar nos assuntos da fé. Mas cabe sim falarmos de algo muito relacionado a isso e que acredito ser de extrema importância: O MINDSET.Em tradução livre, poderíamos usar o termo: “Estado de Espírito”. Mas acredito que seja bem mais do que isso.Mindset é a nossa forma pessoal de ver as coisas. É o nosso padrão de pensamentos e emoções em reação aos fatos do cotidiano. É o prisma que vemos a vida. Nossa lente do mundo, nossa programação mental.Um simples dia de chuva pode representar para alguns uma chateação sem fim, com dia cinza e um transito infernal e para outro, trazer a leveza da brisa e o frescor para um forte calor.Mas como acontece isso? Segundo a Carol S. Dweck, no seu livro “MINDSET – A Nova Psicologia do Sucesso” , a opinião que você adota a respeito de si mesmo, afeta profundamente a maneira pela qual você leva a sua vida. E essa opinião pode decidir se você se tornará a pessoa que deseja ser e se realizará aquilo que é importante para você.Eu acredito que o nosso conjunto de crenças e valores, somado a nossa experiência, são como filtros de fotografia, que podem deixar as imagens mais coloridas, ou mais cinzas. Ter a percepção do nosso filtro e mais, transformar esse filtro em uma ferramenta positiva é o grande desafio de hoje. Mas conseguir isso sozinho, não é fácil.E é nesse momento que os líderes corporativos, precisam ter ferramentas de neurociência, arquitetura de crenças, inteligência emocional. Com sensibilização, orientação e propósito, lideres podem inspirar seu grupo e transformar os mindsets não só da sua equipe, mas transformar toda uma cultura organizacional.

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ESSE NOVO MUNDO BANI

Eu já escrevi aqui sobre Mundo VUCA, se você não conhece esse termo, recomendo que leia meu artigo antes de continuar…

Pois bem, esse acrônimo (Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo) constantemente usado para explicar o Mundo que vivemos, atingiu seu ápice no final dos anos 10, mas hoje, em pleno 2021, com 1 ano de pandemia sendo vivida mundialmente, ele não só perdeu seu significado, como deixou de fornecer insights úteis sobre a questão básica: Como podemos lidar com as circunstâncias atuais? E com isso, surge uma nova terminologia: BANI. Que tangibiliza uma imagem mais clara do que o mundo nos parece hoje. Esse novo mundo, não contradiz o que já era dito no Mundo VUCA, ele potencializa seu significado, elevando o patamar de entendimento.
Isso porque, o que costumava ser volátil, deixou de ser confiável. E essa incerteza, essa insegurança, tornou as pessoas mais ansiosas. Começamos a perceber que os sistemas interdependentes, obedecem a lógicas não lineares e a ambiguidade que sentíamos, deu lugar a uma grande incompreensão.

E daí o acrônimo BANI, do inglês: Brittle, Anxious, Non Linear e Incomprehensible.

A palavra Brittle, significa frágil, quebradiço, inseguro. Tudo o que acreditamos, tudo o que vivemos, pode quebrar do nada, mesmo que possa parecer confiável, flexível e até mesmo inquebrável. É fácil entender essa expressão, quando todo o nosso lifestyle, desmoronou na pandemia. Socialização, troca de carinhos, contato pessoais, que antes faziam parte inerente da nossa vida, foram banidos, assim como nossa livre circulação.
Mas existem outros exemplos de sistemas interconectados frágeis no nosso cotidiano, que já estavam se tornando realidade, independente da pandemia: uso de recursos naturais, suprimento de comida, abastecimento de energia, comércio global. Em um mundo interconectado, uma falha desastrosa em um país, pode causar um efeito cascata em todo o mundo.Nossos sistemas críticos estão essencialmente interligados e não possuem sistemas à prova de falhas. Se um componente falhar, o resultado poderá ser uma série de sistemas falhando e caindo como dominós, um após o outro. Faça mentalmente o exercício de imaginar isso acontecendo com o sistema financeiro ou com o sistema de defesa de algum país com armas nucleares.E, obviamente, a consequência desta constatação é o sentimento de ansiedade generalizado. Onde as pessoas, se sentem impotentes e incapazes de tomar decisões. E enquanto se sentem paralisadas esperando o próximo desastre acontecer, se tornam passivas e dependentes, delegando ao outro a responsabilidade.
Some a isso, a mídia inundando cotidianamente as pessoas com fatos, sem muitas vezes trazer indícios do que seria certa ou errado e quais ações levam a quais consequências, aumentando ainda mais a sensação de incerteza e ansiedade. Sem falar das Fake News, potencializando ainda essa sensação.Nesse ambiente, a construção de um mindset positivo, é vital para que as pessoas aprendam a lidar positivamente com as circunstâncias, direcionando sua mente para a identificação de oportunidades e saindo assim da perplexidade.A próxima letra, o N, vem da não linearidade. Isso quer dizer, que a lógica tradicional de causa e efeito, não mais se encaixa perfeitamente e não pode ser avaliada com a antecedência habitual.Pequenas decisões podem ter impactos desproporcionais, benéficos ou devastadores, quando se aumenta a proporção tempo x espaço. Isso porque, se analisarmos períodos maiores de tempo, ações sem importância, acabaram levando a consequências não vistas imediatamente.
O aquecimento global, da forma que está se manifestando hoje, é resultado de decisões tomadas há 40, 60, 100 anos.
A pandemia, introduziu uma crise sem precedentes em termos de escala, extensão, infecção e taxas de mortalidade, que só saberemos a real extensão de impacto na saúde, economia, comportamento, política daqui a muitos e muitos anos.O mesmo se aplica a todos os sistemas complexos, como a economia, sistemas biológicos, à ciência… As consequências plenas de qualquer causa podem levar muito tempo para emergir.E por fim, a última letra é o I de incompreensível. Esses resultados não lineares de qualquer causa, eventos e decisões, parecem carecer de qualquer lógica ou propósito. Não podemos compreender a causa porque ela pode ter se passado há muito tempo ou parecer muito terrível ou ainda totalmente absurda.E ter mais informações e dados disponíveis, também não significa encontrar uma resposta. Pois quanto mais aumentamos nossa captação de sinais (dados), mais o ruído também aumenta, enquanto a nossa capacidade de entender o mundo, permanece a mesma, pois biologicamente, mantemos nossa capacidade de processamento de pensamentos inalterada.Sempre que trabalhamos com cenários futuros, tendências, corremos o risco de adotar uma visão apocalíptica das coisas. Embora, estejamos num momento mundial, onde o pessimismo tem um importante papel, é fundamental, que ao entendermos os conceitos do BANI, possamos estabelecer novas ligações entre causas e efeitos através de um framework estruturado que possa direcionar reações para os principais problemas.

Em relação ao desenvolvimento pessoal e liderança, surgem também as principais tendências associadas a esse novo prisma. Se algo é frágil, precisamos desenvolver a resiliência e a força; se estamos ansiosos, precisamos de empatia para com o outro, capacidade de foco e atenção plena; se precisamos entender a não linearidade, necessitamos de contexto e adaptabilidade e, se iremos encarar o incompreensível, precisamos mais do que nunca valores, transparência, fé e intuição.  


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STARTUP DE VERDADE

Vamos falar sobre startup? Agora todo mundo que começa a empreender, diz que abriu uma startup! Sua vizinha começa a vender brigadeiros pelo Rappi e diz que abriu uma startup gourmet.
Muita calma! Vamos falar sobre startup de verdade! Não simplesmente usar um nome cool para quem está se virando para sobreviver nos dias de hoje.
Empreender para mim, é coisa séria, precisa ter coragem, garra. Mas empreender é uma coisa, montar uma empresa é outra coisa e montar uma startup é uma coisa diferente ainda. Todas têm os seus desafios e seus valores. Mas cada coisa é uma coisa!
Mas deixando as coisas de lado, vamos focar na startup! Segundo Steve Blank, startup é uma organização temporária, projetada para buscar um novo modelo de negócios repetível e escalonável.

Meio confuso, não é? Vamos por partes…

O que é um modelo de negócio? 

Um modelo de negócios descreve como sua empresa cria, entrega e captura valor. Ou sendo bem objetiva, um modelo de negócio descreve como sua empresa ganha dinheiro.

Pense em um modelo de negócio como um desenho que mostra todos os fluxos entre as diferentes partes da sua empresa. Um diagrama de modelo de negócios também mostra como o produto é distribuído para seus clientes e como o dinheiro retorna para sua empresa. E mostra as estruturas de custos da sua empresa, como cada departamento interage com os outros e onde sua empresa se encaixa com outras empresas ou parceiros para implementar seu negócio.

Exemplificando: Alguém aqui paga para usar o Facebook? Ou o Instagram? Ou o WhatsApp? Se você acha que não, está redondamente errado.

Nós pagamos com os nossos dados. Nossas informações, nosso histórico, nossas buscas alimentam um banco de dados extremamente valioso que é vendido a anunciantes, pesquisadores, governos…

Mas lá atras, no momento da ideia, isso não era claro, aliás, nem sabiam se era possível. Eles precisaram criar e desenvolver um novo modelo de negócio, uma nova profit formula, uma fórmula de receita que viabilizasse o desenvolvimento da ideia, atraísse investidores e desse lucro.

Então, para ser uma startup é preciso ter uma organização temporária para criar uma nova forma de ganhar dinheiro. Isso quer dizer, que o mesmo Facebook que usamos de exemplo, foi uma startup no momento que a ideia estava sendo concebida e implementada. Mas hoje não é mais. A “formula de ganhar” dinheiro já foi validada e agora pode ser repetida. E o Facebook é hoje uma empresa.

Faltou para fecharmos essa explicação, só uma palavrinha… escalonável. E é aí que está a essência de uma startup. Mais do que criar uma nova forma de ganhar dinheiro, a startup precisa ter um resultado desproporcionalmente grande, pelo menos 10x maior do que uma empresa convencional. E isso acontece devido ao uso de novas técnicas organizacionais que alavancam as tecnologias.

São construídas com base nas tecnologias da informação, que desmaterializam o que antes era da natureza física e o transfere para o mundo digital sob demanda. E é representado pelo gráfico abaixo da Singularity University, conhecido como os 6 Ds da Inovação.

Parece complexo, mas você já vivenciou isso acontecendo várias vezes. É só você ouvir música. Isso mesmo. Quando eu era pequena, nós ouvíamos LP. Era um disco de vinil preto, com vários risquinhos que você punha numa vitrola para ouvir. As ranhuras desse risquinho, ao serem atritadas por uma agulha especial, numa rotação determinada, reproduziam o som.

Nesse momento, a música, era um produto analógico. Você precisava do disco e da vitrola. Mais ainda, você precisava ter o disco, que era vendido em lojas especializadas. Esses discos eram fabricados e distribuídos a essas lojas por uma indústria extremamente robusta. A indústria fonográfica.Dentro da evolução. A música antes analógica, foi digitalizada e passou a ser um arquivo gravável em um CD. Pouca coisa mudou em um primeiro momento, uma decepção. Ao invés da vitrola, você precisava de um CD Player, que poderia ser encontrado também acoplado ao seu computador. Mas o resto, quase todo igual.A disrupção (quebra de mercado – prometo falar mais sobre isso no futuro) acontece quando esse arquivo contendo a música, passa a ser armazenado na nuvem. E quando isso acontece, o físico se desmaterializa. Não é mais necessário ter um LP, um CD. Não é mais necessário ter um hardware específico. Toda a cadeia de produção e distribuição deixa de existir. E todos os custos referentes a isso, também. Que é o que chamamos de desmonetizar. O que antes tinha valor disco, vitrola, loja, perde sua função completamente. E o mercado é democratizado, você não precisa mais comprar a música fisicamente e não é mais necessário ter um aparelho específico para reproduzi-la, qualquer dispositivo digital serve.Tá bom… onde entra o escalonável nisso? Entra que antes, para eu ter 1 milhão de ouvintes, eu precisava produzir e distribuir 1 milhão de cópias de um LP. Hoje, para ter 1, 1mil, 1milhão, 1 bilhão de ouvintes, eu preciso de apenas 1 arquivo digital disponibilizado numa plataforma. Eu posso crescer meus ouvintes, sem impactar no meu custo de produção.É por esse motivo, que sempre que falarmos em startup, estamos falando de um produto digital, nunca físico.Sendo assim, quando sua vizinha do andar de baixo, te contar que ela abriu uma startup de brigadeiros, você vai recomendar a ela esse texto.

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A PANDEMIA E A POLÍTICA

Há exatos um ano, o Governo do Estado de São Paulo publicava o seu primeiro decreto com restrições de circulação e funcionamento. Antes de entrar no assunto que me proponho aqui, gostaria de honrar e lamentar o luto de diversas famílias, como também agradecer o milagre da minha família estar com a saúde preservada até o momento.
O fato é que de alguma forma, todos nós somos atingidos por essa pandemia. Eu acredito que existem 5 alicerces na vida de uma pessoa: (1) Saúde; (2) Espiritual; (3) Mental / Psicológica; (4) Financeira e (5) afetiva. E não conheço absolutamente ninguém que nesse último ano não tenha tido ao menos um deles abalado. Estamos todos sofrendo deste mesmo mal.

Poderia escrever um artigo sobre como a Pandemia afetou cada um desses alicerces, mas hoje o meu assunto é outro: Política.

Vamos esclarecer, sou um ser político, vivo numa sociedade política, não tenho nenhuma pretensão eleitoral, nem tão pouco vida partidária. Mas acredito no pensamento de Platão que diz que o destino daqueles que não gostam de política é serem eternamente governados pelos maus intencionados.

Eu gosto de política e entendo que apenas através dela, pode se criar mudanças efetivas numa sociedade organizada. Se você não gosta e acredita que pode viver sem política, peço que se atente nos exemplos que irei dividir com você sobre o quanto a política está impactando sua vida no último ano.

É a política que determina como a sua saúde será cuidada. Foi ela quem decidiu abrir hospitais de campanha e depois fechá-los. Foi ela também que decidiu na virada do ano cortar verbas significativas de diversos estados (inclusive São Paulo) direcionadas para manutenção de leitos de UTI.

É a política que escolhe priorizar a Cloroquina ou a Vacina. Que define se fabricaremos, aprovaremos, compraremos vacinas. Bem como decide quem toma primeiro, qual marca e quem distribui (rede pública e/ou privada).

É a política que influencia diretamente no seu bolso, quando decide se o seu estabelecimento tem que fechar. Que define se as jornadas podem ser reduzidas e se existe algum auxílio financeiro.

É a política que decide o que é essencial ou não. Se a escola abre ou fecha e se você pode ou não ir à igreja. É ela também que avalia que o largo corredor do shopping pode ser extremamente contagioso e o ônibus lotado, não.

E o pior de tudo, é essa disputa de poder, com políticas conflitantes entre cidades, estados e federação, que geram em cada um de nós, mais medo, mais ansiedade e insegurança ainda que o próprio vírus.

Se até hoje, você não tinha se dado conta da influência da política na sua vida. Saiba que a vida de todos nós depende dela. Pense nisso na hora de fazer suas escolhas. 


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